O
que vem a sua mente quando pensa na palavra propriedade? Seria
dinheiro, casa, carro, carreira profissional? Tais propriedades
conquistadas nos servem de apoio quando encarnados, mas e depois que
partimos para o plano espiritual? O que deixar e o que levar?
Sabemos que em um planeta de provas e
expiações, como a Terra, existem provas que devemos enfrentar e estas
envolvem os bens materiais. Atualmente existe uma desigualdade social
considerável, o que nos faz perguntar: por que uns com tanto e outros
com tão pouco?
Allan Kardec faz essa pergunta em “O Livro dos Espíritos”, na questão 814: Por que Deus deu a uns riquezas e poder e a outros a miséria?
Em resposta: Para experimentá-los de
modos diferentes. Além disso, como sabeis, essas provas foram
escolhidas pelos próprios Espíritos, que nelas, entretanto, sucumbem com
frequência.
A Doutrina Espírita tendo como uma de
suas bases à reencarnação, entendemos que provocamos tais reações com
nossos sentimentos e atitudes, visto que não há uma prova mais difícil
que a outra, conforme a questão 815 de “O Livro dos Espíritos”: A miséria provoca as queixas contra a Providência, a riqueza incita a todos os excessos.
As misérias e as riquezas são paralelas
às necessidades do aprendiz. A cruz que se carrega na vida, foi
estruturada, medida e pesada, para que se possa caminhar com coragem.
No livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo” capítulo XVI item 9 diz que “O homem não possui como seu senão aquilo que pode levar deste mundo”,
isso significa dizer que dos bens materiais que conquistamos levamos as
experiências vividas e estas podem ser boas ou ruins, isso irá depender
de como lidamos com a ambição, o orgulho, o egoísmo, o ciúme e todos os
sentimentos que ainda nos dificultam estar em paz.
Atentamos para o ensinamento de Jesus: “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração”.
Ninguém pode tirar de você as alegrias
que experimenta na vida. A felicidade não é deste mundo, mas temos
momentos felizes. E isso depende também de nós. É isso que levamos para o
céu. É esse o nosso maior tesouro.
Essa é a nossa verdadeira propriedade.
Autora: Juliana Fernandes – Grupo Espírita Luz no Lar
Publicado no dia: 06/04/2016
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