domingo, 18 de fevereiro de 2018

A Oração Coletiva

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No excepcional livro “Nosso Lar”, ditado pelo espírito André Luiz e psicografado por Francisco Cândido Xavier, temos no capítulo 3 um apontamento muito interessante, pelo que devemos despender grande tempo de meditação sobre o assunto: A Oração Coletiva.
André Luiz nos narra o cenário no momento dessa oração, onde é dirigida pelo Governador da Colônia. Envolvendo-nos com o texto, imaginamos grande número de irmãos da Colônia se dirigirem para aquele momento sublime, sendo que todos os demais acompanham em suas residências e instituições através da audição e visão a distância.
Observemos bem a orientação dada para André Luiz: “Todas as residências e instituições de Nosso Lar estão orando com o Governador, …”. O esclarecimento é claro, e destacamos este comentário por fazer toda diferença neste capítulo, pois poderiam ser apenas algumas ou quase todas, o que não seria a mesma coisa.

Avançando alguns capítulos, André Luiz destaca que, com exceção das assembleias referentes às preces coletivas, raramente o Governador é visto nas festividades públicas. Entendemos com esses apontamentos de André Luiz que uma das atividades mais importantes na referida Colônia é a oração, ou seja, o momento da elevação dos pensamentos em agradecimentos ao Divino Criador.
Em abril de 2010, o Dr. Inácio Ferreira postou em seu blog uma mensagem que nos fez refletir bastante sobre o capítulo A Oração Coletiva: “Organismo Mediúnico Coletivo”. Traz-nos ele um ensinamento de Irmão José, onde este nos convida para uma campanha de boas palavras e bons pensamentos, destacando que o nosso orbe está carente dessas vibrações.
Constantemente reclamamos o auxílio do Plano Maior, mas, conforme aponta o Dr. Inácio, Os Espíritos Superiores não dispõem de outro instrumento de influência sobre os homens que não seja o do pensamento! Entretanto, se os homens não se colocam, pelo menos, na mínima condição receptiva ideal, eles como que “pregarão no deserto” …. Na obra “Mediunidade e Obsessão”, o Dr. Odilon Fernandes já havia nos dado tal esclarecimento no capítulo 1, que descrevemos abaixo:
“Os Espíritos Amigos carecem do concurso do médium para agirem em benefício do próprio médium que necessitam socorrer. Quando o médium não lhes oferece, sequer, mínima condição de sintonia, através da prece, do pensamento elevado ou da vontade de melhorar, é como alguém chamado a remover pesado obstáculo, sem mãos para efetuá-lo …”
Devemos ter a certeza de que não estamos desamparados, mas precisamos moldar nossos pensamentos e ideais no Bem, para que o auxílio nunca nos falte nas horas de maior necessidade.
Autora:  Marcos R. Naitzk
Itatiba, SP
Jornal da Mediunidade – Informativo (meses de Julho, Agosto e Setembro), nº 28 – Uberaba – Minas Gerais / 2011.

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