sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

A Grande Mentira

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Debalde respeite todas as crenças, não posso deixar de expressar a certeza que guardo acerca da continuidade da vida, nas múltiplas esferas e dimensões do Universo.
Às vezes, fico a imaginar quantas pessoas já deverão ter passado, continuam passando ou ainda irão passar por experiências pessoais que transcendem a matéria em nosso meio, obtendo a bênção da possibilidade de despertar para a realidade espiritual que nos circunda a existência…
Possibilidade, pois, muitos, mesmo com provas incontestes presentes, costumam inventar as mais banais desculpas para refutarem a análise do raciocínio lógico.
Aqui, faço alusão a uma plêiade de dotes mediúnicos que todos nós temos (variando de grau e intensidade de acordo com a sensibilidade de cada indivíduo).
Por outro lado, de fato, estamos há milênios acostumados a vivenciar uma fé cega e sectária, e as mudanças que acontecem neste ínterim não são bruscas, como observamos na História.

Paulatinamente, os povos seguem adequando as concepções filosóficas e religiosas para poderem encontrar um equilíbrio e um consenso em suas fileiras.
O compositor e cantor Renato Russo desenvolveu interessante melodia, intitulada “Tempo Perdido”: Todos os dias, / quando acordo, / não tenho mais o tempo que passou, / mas temos muito tempo: / temos todo o tempo do mundo…”.
Particularmente, considero esta canção como uma esplêndida inspiração a respeito da relatividade do nosso tempo na Terra. Afinal, como o poeta diz: “Somos tão jovens”!
E, como crianças espirituais, nós ainda não aprendemos a aproveitar bem o tempo, dando uma utilidade prática aos minutos, na arte de sermos mais fraternos, amigos e companheiros!
Nada nos acontece ao acaso, todavia há uma série de coisas que escapa a nossa atenção por simples descuido ou falta de interesse.
Tudo tem o seu tempo certo para acontecer, entretanto não podemos ir avaliando todo o contexto, sem pensarmos na questão do merecimento coletivo e pessoal, pois, evidentemente, somos responsáveis pelo que fazemos nos dias que se seguem.
O assunto sobre a espiritualidade é sério. Entendo que, para muitos irmãos, deva ser cômodo não efetuar nenhuma reflexão a respeito e, simplesmente, levarem as notícias de além-túmulo, que nos chegam à mancheia, a título de deboche, ironia ou desdém.
Creio que os cientistas, de modo geral, seguem virando as costas a uma realidade com consequências tão profundas e importantes para o ser humano… Uma realidade capaz de modificar o nosso modo de compreender e viver a vida!
E, por mais que as nossas lides cotidianas sejam compostas de variados obstáculos, é necessário que encaremos com coragem e determinação as dificuldades em torno de nossas limitações pessoais, em termos de raciocínio e sentimento.
A grande mentira mantida no senso comum de considerável porcentagem da Humanidade é seguir acreditando na morte como o ponto final… Viver é para a eternidade! Seguindo em frente, cada qual com as condições que lhe são próprias, caminhando para uma finalidade grandiosa em termos evolutivos.
O Nazareno deixou explícitos, em vários momentos de Seu Apostolado, transcritos em Seu Evangelho de paz e de amor, instantes de mediunidade sublime, trazendo com a Boa Nova à Luz ao mundo!
Autor:  Thiago Silva Baccelli
Jornal da Mediunidade – Informativo (meses de Setembro e Outubro), nº 19 – Uberaba – Minas Gerais / 2009.

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