Os espíritos mais renitentes no crime serão salvos das garras do mal, se invocarem verdadeiramente o amparo do Senhor.
E
é forçoso observar que chega sempre um instante, na experiência
individual, em que somos constrangidos a recorrer ao que possuímos de
mais precioso, no terreno da crença.
Os
próprios materialistas não escapam a semelhante impositivo da luta
humana; qual ocorre aos demais, nas contingências dilacerantes
requisitam o socorro do dinheiro, da ciência provisória, das posições
convencionalistas, que, aliás, em boa tese, auxiliam mas não salvam.
Indispensável se torna recorrer a Jesus para a solução de nossas questões fundamentais.
Invoquemos
a compaixão dEle e não nos faltará recurso adequado. Não bastará,
contudo, tão-somente aprender a rogar. Estudemos também a arte de
receber.
Às
vezes, surgem diferenças superficiais entre pedido e suprimento. O
trabalho salvador do Céu virá ao nosso encontro, mas não obedecerá, em
grande número de ocasiões, à expectativa de nossa visão imperfeita. Em
muitos casos, a Providência Divina nos visita em forma de doença,
escassez e contrariedade...
A
miopia terrena, todavia, de modo geral, só interpreta a palavra
"salvação" por "vantagem imediata" e, por isso, um leve desgosto ou uma
desilusão útil provocam torrentes de lamentações improdutivas. Apesar de
tudo, porém, o Cristo nunca deixa de socorrer e aliviar e o seu sublime
esforço de redenção assume variados aspectos tanto quanto são diversas
as necessidades de cada um.
XAVIER, Francisco Cândido. Vinha de Luz. Pelo Espírito Emmanuel. 14.ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1996. Capítulo 129.
Publicado pelo site: http://ceacs.wordpress.com ( Centro Espírita Amor e Caridade Santarritense) – 05/06/2014
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