
Dentre eles, fiz centenas de bons amigos.
Mas nem todas as amizades duraram.
Algumas pareciam sólidas como rochas.
Mas não resistiram ao tempo e as circunstâncias.
Assim, sobraram poucos amigos de infância, pouquíssimos amigos de escola, poucos amigos de adolescência, poucos amigos de juventude.
É pensar que a gente brincava todos os dias, via-se todos os dias, e não saía um da casa do outro!...
De repente, outros afetos, outros amigos, outros interesses, outro tipo de vida, longos anos de distância e mil preocupações da vida nos afastaram totalmente.
Agora, não sei onda andam.
E o que vejo aqui e acolá são amigos de " bom dia "...
Mas nada acontece. A gente se respeita, e se admira, mais a amizade de infância, de adolescência e de juventude não volta.
Mudaram eles ou mudei eu?
Ou foi a vida que nos mudou a todos?
Restam algumas amizades fiéis, que resistem a tudo.
E restam as amizades do tempo de adulto que parecem mais fortes.
Para cada amigo que fiz até os 25 anos, tenho, pelo menos, 5 ou 10 amigos, que fiz na vida adulta.
Será assim para todos? Será assim o ciclo da vida?
Serão as amizades como flores de um pomar, onde nem todas frutificam?
Sabemos cultivar melhor os amigos de maturidade.
Não sei o certo.
O que sei é que fiz muitos amigos e não soube conservar aquelas amizades.
De bons amigos que éramos, somos hoje bons conhecidos que se saúdam de passagem e se respeitam.
Às vezes, nem isso...
Crescemos e nossa amizade ficou lá, no passado.
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