
Quando pronunciamos as palavras “perdoa as nossas dividas, assim como perdoamos aos nossos devedores”,
não apenas estamos à espera do benefício para o nosso coração e para a
nossa consciência, mas estamos igualmente assumindo o compromisso de
desculpar os que nos ofendem.
Todos
possuímos a tendência de observar com evasivas os grandes defeitos que
existem em nós, reprovando, entretanto, sem exame, pequeninas faltas
alheias.
Por isso mesmo Jesus, em nos ensinando a orar, recomendou-nos esquecer qualquer mágoa que alguém nos tenha causado.
Se não oferecermos repouso à mente do próximo, como poderemos aguardar o descanso para os nossos pensamentos?
Será justo conservar todo o pão, em nossa casa, deixando a fome aniquilar a residência do vizinho?
A paz é
também alimento da alma, e, se desejamos tranquilidade para nós, não nos
esqueçamos do entendimento e da harmonia que devemos aos demais.
Quando pedirmos a tolerância do Pai Celeste em nosso favor, lembremo-nos também de ajudar aos outros com a nossa tolerância.
Auxiliemos sempre.
Se o Senhor
pode suportar-nos e perdoar-nos, concedendo-nos constantemente novas e
abençoadas oportunidades de retificação, aprendamos, igualmente, a
espalhar a compreensão e o amor, em benefício dos que nos cercam.
Autor: Meimei
Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Pai Nosso
Publicado no dia: 24 de abril de 2012
Fonte: Site O Espiritismo
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