Deus fez o homem para viver em sociedade, portanto a vida de isolamento é contrária à Lei Natural.
É bem verdade que o progresso e a civilização criaram as grandes cidades, intensificando a vida em sociedade. Entretanto quantas criaturas que, embora vivam em grandes metrópoles, cercados de pessoas por todos os lados, não permanecem distantes delas!...
Para que o homem progrida e plenifique-se, torna-se indispensável a vida em sociedade.
O idoso, conquanto sinta algumas limitações impostas pelo desgaste do corpo físico, jamais deve se isolar das pessoas.
Envelhecer não significa estar impossibilitado para a convivência com as pessoas.
O indivíduo que alcançou a Terceira Idade deve permanecer ativo na vida em sociedade.
Presente na intimidade familiar e igualmente presente nos relacionamentos sociais.
Mesmo quando as limitações se acentuarem, os familiares devem auxiliar o idoso, acompanhando-o no lazer, a um passeio, uma visita fraterna, um concerto musical, etc...
A companhia dos familiares deve ser conquistada por parte do idoso, através de sua solicitude, simpatia e carinho para com os seus.
Muitas vezes, no seio das famílias o idoso permanece em verdadeiro abandono, totalmente esquecido. Falta-lhe disposição para conquistar os companheiros da prole e, por isso mesmo, decide-se pela reclusão, com o propósito de não causar aborrecimento.
Dentro desse clima, crê-se rejeitado, admitindo estar atrapalhando a vida dos demais.
Por outro lado, os familiares, insensíveis às lutas da senectude, tendem para a postura mais fácil e cômoda, afirmando: -“Ele não tem mais idade para isso”.
Compreendamos que, em qualquer idade, o homem precisa da vida em sociedade.
É, sem dúvida alguma, no relacionamento com as pessoas que o ser alimenta afetivamente e se estimula a viver.
Que os jovens auxiliem os idosos a conviver com a sociedade, recordando que amanhã eles mesmos estarão em idêntica condição.
Pelo Espírito: Antônio Carlos Tonini
Psicografado por: Luís Antônio Ferraz
Livro: No Entardecer da Existência –Editora DIDIER
(Casa Editora Espírita “Pierre-Paul Didier”) – 2ª Edição – Agosto/2004 – Páginas: 69 a 71 - Votuporanga – São Paulo / 1995.
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