
Agindo sempre com inteireza moral e sem prevenção, não teremos do que desconfiar ou queixar.
“Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições.”
Jesus. (Jo. 16:33)
Quando Jesus chegava a algum lugar, à guisa de saudação, dizia, invariavelmente: “Paz seja convosco”. Ele sabia muito bem quão importante é um coração pacificado para enfrentar com serenidade as vicissitudes da vida...
Dentre as inúmeras causas que conspiram contra a paz do coração, alinha-se a desconfiança. Quantos crimes, quantas desgraças e tormentos estão atrelados ao caudal da desconfiança! Por outro lado, nada pode justificar a intranquilidade íntima quando nossos passos obedecem às balizas do Senhor e nossa consciência vibra no diapasão da limpeza moral.
Embora sólidas e concretas razões para a desconfiança, não podemos nos deixar envolver em seus tentáculos, sob pena de sufocarmos em nós mesmos os germens da vida e das ações no bem.
Deus jamais permite injustiças. Recebemos sempre em função de nossas obras e, portanto, agindo sempre com inteireza moral e sem prevenção não teremos do que desconfiar ou queixar.
Para trazermos a consciência pacificada, indispensável se faz adquirir sabedoria e confiança, e esta é corolário das atitudes otimistas e sadias com relação a tudo e a todos, e para corrigirmos nossa óptica a fim de podermos observar as situações e pessoas, além das aparências, basta educarmos a vontade.
A desconfiança é uma erva daninha que medra com ou sem motivos entre as criaturas, ensejando suspeitas infundadas e ódios que se corporificam, prejudicando a economia da vida.
Esclarece Joanna de Ângelis: “Se alguém age mal em relação a ti, ele é quem deve estar inquieto. Se outrem te prejudica propositadamente, o drama deve ser dele. O Senhor defenderá nossa honra em qualquer situação. Em qualquer situação, espanca a desconfiança da tua agenda de atividades, permanecendo tranquilo e feliz”.
Com incontestável sabedoria, elucidou Jesus, o incomparável, e, por isso mesmo, singular psicólogo: “Busca, primeiro, o Reino de Deus e a Sua justiça, e tudo o mais te será acrescentado”.
Autor: Rogério Coelho
Jornal “O Espírita Fluminense”
Instituto Espírita Bezerra de Menezes – IEBM – Niterói – RJ
Julho / Agosto 2011
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