Mediunidade é uma luz
Resplandecendo na treva,
Estrela em forma de cruz
Que sobre os ombros se leva.
No médium que não estuda,
Mediunidade parece
Semente em terra desnuda:
Germina, mas não floresce.
Há médium que faz no transe
Estranha forma de aborto,
Quando duvida de si
E expulsa o próprio do “morto”...
Médium que queira vencer
Os empecilhos da estrada,
Cumprindo o próprio dever,
Mantenha a boca fechada.
Médium que nunca sofreu
No testemunho da fé
Pode ser tudo, mas médium
Certamente ainda não é.
Médium que muito extrapola,
Gesticula e faz trejeito,
Quando vê, pisa na bola,
Cai no chão e não tem jeito.
Médium que apanha calado,
Apanha e não se acomoda,
Prossegue revigorado
Igual árvore na poda.
Mediunidade é sublime
Caminho de redenção,
Onde a vida se redime
Em busca da perfeição.
Pelo Espírito de: Eurícledes Formiga
Psicografia de: Carlos A. Baccelli
Livro: Ao Pé da Luz (páginas: 28 e 29) – Ano: 1994
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