domingo, 28 de dezembro de 2008

Senhor, eu Preciso

· Aprender a ficar na escuta para captar as mensagens que me envias, a cada instante, nas linhas e entrelinhas do cotidiano.
· Acreditar que necessitas de mim para continuar tua obra redentora entre os homens. Necessitas das minhas mãos, plantando bondade, dos meus pés, seguindo ao encalço dos necessitados, dos meus talentos, frutificando realizações, do meu coração, desabrochando generosidade e pulsando uníssono com o teu.
· De sensibilidade para descobrir a vontade do Pai a meu respeito. Eu quero, eu preciso sintonizar minha vontade humana com a vontade divina.
· De generosidade para agir como instrumento humilde que o Pai maneja. Apenas instrumento. Simples instrumento. Nada mais.
· De uma grande vivência interna para não construir o meu pequeno reino pessoal, mas o teu reino, Senhor.
· De um coração desarmado, que aceita as limitações alheias e as próprias limitações.
· Ser gente primeiro, para ser santo depois. A graça supõe a natureza. Nem Deus consegue construir edifícios duradouros sem a solidez de fundamentos.
· De fé, de esperança e de amor, envolvendo toda minha vida. A fé ilumina. A esperança conforta. O amor preserva tudo, quando enraizado em Deus.
· Ser disponível para assumir o papel redentor que me foi traçado desde toda a eternidade.
· Libertar-me das amarras do egoísmo e jogar-me de corpo e alma às águas fundas do risco de acreditar. O risco de acreditar no reino. Reino que subverte os valores hipócritas e vazios da sociedade materialista. Reino que traz à planície o " sermão da montanha ".
Reino, onde a gente vive e não apenas reza o " Pai Nosso ". Reino, onde o grão de trigo morre para frutificar.
Reino cuja bandeira única e insubstituível é o Evangelho e a vontade do Pai.
Meu Cristo, talvez o mais importante para cultivar estas vivências seja apenas isto:
Ter olhos que enxergam além das aparências e mergulhar com profundidade e destemor no mar da tua misericórdia e do teu infinito amor!


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