Aprenda a aumentar a qualidade do mundo interior, onde tudo vem dar, de onde parte todo o bem que faz.
Aprenda a envelhecer, na placidez com que morrem os dias, na serenidade com que amaduram os frutos.
Aprenda, regulando o relógio de vida pelo manso compasso do dia a dia, a mais sadia cadência que existe.
Aprenda a envelhecer, sem pressa e sem atrasos, deixando que passem as horas, cheguem os dias, somem-se as horas, cheguem os dias, some-se os meses e os anos.
Aprenda, sem queixas e nostalgias tolas, ao invejar os que acordam agora para a mocidade.
Aprenda a envelhecer, sem tristezas consentidas, sem ressentimentos mal velados, sem azedumes na alma.
Aprenda, desistindo de ficar examinando o passado, confiando na ação do presente, tempo e hora de fazer o bem.
Aprenda a envelhecer, não incomodando os Santos ou a Deus com seus remorsos e promessas, fixado num tempo que se foi, definitivo.
Aprenda, conservando um rosto bom, camurçado de paz, dentro das riscas venerandas do cansaço.
Aprenda a envelhecer, desistindo de ter face nova, passo lépido, meneios de gente moça, na teima das festas e das risadas.
Aprenda, treinando-se para o tramonto, com seus trabalhos quietos, seus passatempos inocentes, suas preces maduras.
Aprenda a envelhecer, repassando os tempos idos, revendo um livro de texto, que tanto lhe ensinou.
Aprenda, fazendo tudo maduramente, pousada e pensadamente, firmando na qualidade, parco em quantidade, rico de paz.
Aprenda a envelhecer, conservando-se medidamente alegre de vive entre gente moça, sem mania de conselhos e reparos.
Aprenda, sempre contento, dando valor a cada dia, ensinando como se vive em paz, como se marcha na fé.
Aprenda a envelhecer dando, até o fim, vontade de ficar vivo, sem mostrar no rosto, na voz e nos assuntos, que nada vale, na vida.
Aprenda, na anciã poesia dos acasos, derramando ouros velhos nas estradas enamoradas dos mais moços.
Aprenda envelhecer, provando que existe alguma coisa depois da terra, uma pátria que sempre foi atração, um Pai que sempre foi paz.
Aprenda, aprenda isto, a envelhecer, que é um céu, antes do céu; um fruto maduro que tomba, ricaço, fiel e bom, dentro das duas mãos de Deus, Pai que recebe filho, no doce prêmio da paz.
Aprenda a envelhecer, na placidez com que morrem os dias, na serenidade com que amaduram os frutos.
Aprenda, regulando o relógio de vida pelo manso compasso do dia a dia, a mais sadia cadência que existe.
Aprenda a envelhecer, sem pressa e sem atrasos, deixando que passem as horas, cheguem os dias, somem-se as horas, cheguem os dias, some-se os meses e os anos.
Aprenda, sem queixas e nostalgias tolas, ao invejar os que acordam agora para a mocidade.
Aprenda a envelhecer, sem tristezas consentidas, sem ressentimentos mal velados, sem azedumes na alma.
Aprenda, desistindo de ficar examinando o passado, confiando na ação do presente, tempo e hora de fazer o bem.
Aprenda a envelhecer, não incomodando os Santos ou a Deus com seus remorsos e promessas, fixado num tempo que se foi, definitivo.
Aprenda, conservando um rosto bom, camurçado de paz, dentro das riscas venerandas do cansaço.
Aprenda a envelhecer, desistindo de ter face nova, passo lépido, meneios de gente moça, na teima das festas e das risadas.
Aprenda, treinando-se para o tramonto, com seus trabalhos quietos, seus passatempos inocentes, suas preces maduras.
Aprenda a envelhecer, repassando os tempos idos, revendo um livro de texto, que tanto lhe ensinou.
Aprenda, fazendo tudo maduramente, pousada e pensadamente, firmando na qualidade, parco em quantidade, rico de paz.
Aprenda a envelhecer, conservando-se medidamente alegre de vive entre gente moça, sem mania de conselhos e reparos.
Aprenda, sempre contento, dando valor a cada dia, ensinando como se vive em paz, como se marcha na fé.
Aprenda a envelhecer dando, até o fim, vontade de ficar vivo, sem mostrar no rosto, na voz e nos assuntos, que nada vale, na vida.
Aprenda, na anciã poesia dos acasos, derramando ouros velhos nas estradas enamoradas dos mais moços.
Aprenda envelhecer, provando que existe alguma coisa depois da terra, uma pátria que sempre foi atração, um Pai que sempre foi paz.
Aprenda, aprenda isto, a envelhecer, que é um céu, antes do céu; um fruto maduro que tomba, ricaço, fiel e bom, dentro das duas mãos de Deus, Pai que recebe filho, no doce prêmio da paz.
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